Table Montain
Waterfront
A vista da Cape Wheel (roda gigante)
Dia quente em Clifton 4
Desembarquei em Cape Town. Liguei para o Stuart, taxista conhecido, e depois de meia hora batendo queixo na rua, pois o frio resolveu desembarcar junto comigo, encontrei-o na pick up area. Embarquei na Mercedes dele, que deve ter a idade do meu avô e fui tomando um café de pelar o beiço até, finalmente, o Check Inn Hotel. Que alegria estar de volta! Quero tudo, nachos do Buena Vista, cinema no Waterfront, frutos do mar do Ocean Basket, sábado de sol em Hout Bay, pizza do Posticino, caminhadas em Sea Point...
Mas já estava anoitecendo e o frio me paralisou. O quarto do hotel estava tão gelado e vazio que se eu gritasse faria eco. Então fiquei quietinha. Tomei um banho quente, avisei a Fe da minha chegada e fui para a cama esperar o outro dia.
O outro dia chegou trazendo a Gabi, cheia de novidades e compras da China. Três malas que a deixavam quase maluca toda vez que queria encontrar uma roupa.
Nossa primeira tarefa foi listar o que não poderíamos deixar de fazer. E simplesmente tudo o que tínhamos vontade constava na lista. Dia após dia fomos cuidadosamente riscando os itens até não sobrar nenhum.
Nossa rotina era acordar, comprar salada de frutas no Woolworths e sair para explorar a cidade, conferir o que estava igual e o que estava diferente. Caminhar, conversar, tirar fotos e comer como se não houvesse amanhã.
Muito bom matar a saudade de comidas que a gente adora. É como voltar a um momento feliz e lembrar o gosto que ele tem. E nós estávamos com fome. Fome de férias, de curtir um lugar que a gente adora, de lembrar o que viveu e viver tudo de novo, de um jeito diferente, mas com uma sensação já conhecida.
Restaurantes, baladas, caminhadas, pontos turísticos, filmes e momentos de silêncio, de só contemplar a vida, o sol, o frio, o café do Giovanni’s...
Num dos dias a Gabi foi cumprir sozinha um item da lista, pular do bungy jump. Eu, que já havia me arriscado na façanha em outros tempos, decidi não ir e ter um dia para explorar CT do meu jeito. Demos 'um tempo na nossa relação' e cada uma foi viver o dia de si mesma.
Às vezes parecia o dia do silêncio, pois praticamente não conversei com ninguém. Outras vezes ficava tão mergulhada nos meus pensamentos, que sequer percebia o mundo lá fora. Comi a salada de frutas matinal num banco da beachfront, comprei as bobagens que eu adoro e só tem lá, almocei um vegie burger no Steers, fui ao cinema, olhei todas as vitrines que tive vontade, tomei um hot chocolate no Waterfront com um cobertor nas pernas, atualizei o diário. Ao no final do dia me peguei concluindo, mais uma vez, que eu sou muito feliz em CT.
Voltei consciente de que a viagem foi um grato intervalo bem no meio dos objetivos aos quais eu estava focada e para os quais eu deveria voltar. Mas a vontade de um dia ir para ficar não sai do meu coração. Ou será que, mais uma vez, arranjei uma desculpa?
4 comentários:
Amei!!! Aii juro que fiquei com os olhos cheios de lágrimas! Que saudades imensa disso tudo!!! Fico feliz pela tua viagem e por ver que aproveitasse, deve ser maravilhosa a sensação de estar de volta! Beijos, Marjorie
Obrigada Marjorie! Esteja certa de que lembramos de todos que estiveram lá naquela época boa e sentimos muita suadade de tudo. A cidade continua linda, mas as amizades não estão mais lá... Bjos ;*
Eu também! Obrigada por compartilhar, Querida. Aquilo alí foi e é muito especial pra todas nós. Escreve lindo. Parabéns! bjsss c muita saudade. Cris Lacerda
Eu tambem me emcionei. Obrigada por compartilhar, Querida! Aquilo alí foi e é muito especial pra nóos todas. Escreve lindo! Parabéns!! Beijos com muita saudade, Cris
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