É muito fácil gostar de Cape Town. Os brasileiros têm especial facilidade, pois alguma coisa na África do Sul lembra muito o Brasil. Algo que fica entre o céu e a terra. Algo que não pode ser visto, mas pode ser percebido pairando no ar. As vezes sinto como se estivesse em Balneário Camboriu e Floripa fosse ali do lado. Não me sinto como se estivesse a um oceano de distância, mas como se não tivesse saído do Brasil. Talvez ele é que não tenha saído de mim. Talvez é porque ele tenha saído da África...
Eu havia dito que poderia estar em qualquer outro lugar do mundo neste momento, que a minha experiência pessoal seria igualmente rica, mas me afeiçoei a Cape Town como se aprende a gostar de um futuro melhor amigo. Sinto-me agarrada à cidade como quem abraça um travesseiro imaginando ser uma pessoa querida.
Gosto de várias coisas em C.T., mas o que me fez realmente querer ficar, pode parecer ridículo, foi o por do sol de Sea Point. Lembro exatamente do dia em que larguei minhas malas no quarto e saí andando pela Beach Road. Tudo naquele passeio me encantou, desde o colorido do céu até a paz que ele me trouxe. Alguma coisa que eu não sei bem se estava na paisagem ou dentro de mim me avisava que eu vim para ficar. E eu sorria sozinha como se tivesse acabado de encontrar um tesouro, mas ainda não pudesse contar para ninguém. Era um misto de ansiedade e perplexidade. Era felicidade!
Isso me lembra que na leitura do meu mapa astral dizia que em determinado momento da vida eu poderia escolher onde queria morar. Um belo dia me sentiria livre o suficiente para dizer “é aqui que eu quero ficar”. Esse dia chegou mais rápido do que eu imaginei. Embora não saiba exatamente quanto tempo vou ficar, escolhi Cape Town como meu quarto no mundo, Sea Point como a minha cama, a África do Sul como a minha casa.
Não sei quanto tempo me resta, mas ainda que me reste pouco, tudo o que vivi nestes quase três meses valeu muito a pena. Experimentei sentimentos que só me trouxeram felicidade, plenitude e paz, o que me faz desconfiar que Cape Town também gosta de mim.
Eu havia dito que poderia estar em qualquer outro lugar do mundo neste momento, que a minha experiência pessoal seria igualmente rica, mas me afeiçoei a Cape Town como se aprende a gostar de um futuro melhor amigo. Sinto-me agarrada à cidade como quem abraça um travesseiro imaginando ser uma pessoa querida.
Gosto de várias coisas em C.T., mas o que me fez realmente querer ficar, pode parecer ridículo, foi o por do sol de Sea Point. Lembro exatamente do dia em que larguei minhas malas no quarto e saí andando pela Beach Road. Tudo naquele passeio me encantou, desde o colorido do céu até a paz que ele me trouxe. Alguma coisa que eu não sei bem se estava na paisagem ou dentro de mim me avisava que eu vim para ficar. E eu sorria sozinha como se tivesse acabado de encontrar um tesouro, mas ainda não pudesse contar para ninguém. Era um misto de ansiedade e perplexidade. Era felicidade!
Isso me lembra que na leitura do meu mapa astral dizia que em determinado momento da vida eu poderia escolher onde queria morar. Um belo dia me sentiria livre o suficiente para dizer “é aqui que eu quero ficar”. Esse dia chegou mais rápido do que eu imaginei. Embora não saiba exatamente quanto tempo vou ficar, escolhi Cape Town como meu quarto no mundo, Sea Point como a minha cama, a África do Sul como a minha casa.
Não sei quanto tempo me resta, mas ainda que me reste pouco, tudo o que vivi nestes quase três meses valeu muito a pena. Experimentei sentimentos que só me trouxeram felicidade, plenitude e paz, o que me faz desconfiar que Cape Town também gosta de mim.
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