Nasci em Floripa, vivo em Miami e sou apaixonada pela África.
Adoro viajar e explorar novas culturas. Tenho especial interesse pelas diferenças.
Este é o meu caderno de 'viagens' aberto ao publico. Seja bem-vindo (a)!
Seguimos viagem até o templo dos esportes de aventura, a cidadezinha de Swakopmund. No caminho tirei uma das fotos que mais me orgulham, a da placa do Trópico de Capricórnio. Só grandes aventureiros tem uma foto dessas. E eu nunca imaginei que fosse uma, mas adorei a experiência! A cidade é de colonização germânica, bem acolhedora e naquela noite não precisamos montar a barraca, ficamos num hostel. O Jeff também não precisou cozinhar, jantamos num restaurante. Emendamos várias mesas e sentamos todos juntos. A amizade se fortalecia. A animação também, o que automaticamente nos motivou a um after dinner. Paramos na única balada que encontramos, que talvez fosse a única da cidade. Depois de umas brincadeirinhas etílicas, daquelas em que os distraídos (eu!) são os primeiros a ficar bêbados, fizemos a balada acontecer. Digo fizemos, pois ninguém que não fosse do grupo estava na mesma vibe. Eu vestia vestido e botei um legging por baixo para não sentir frio nas pernas, um look a cara do meu momento 'despreocupação total'. A noite foi daquelas que começam absolutamente despretensiosas e terminam inacreditavelmente divertidas! Até formei um pax de deux com o Bart, holandês, 19 anos, que tamanha a sincronia pareceu tudo ensaiado. Só saímos da pista quando fechou. Eu estava no último grupinho a deixar a boate e fomos caminhando pela rua, falando, rindo e cumprindo em meia hora um trajeto que deveria ser de dez minutos, tentando esticar um pouco mais aquela noite legal. Até então eu não tinha certeza se pularia de paraquedas no dia seguinte, mas a noite me fez ver o quanto era importante eu aproveitar tudo o que eu podia. Acordei decidida a fechar o pacote skydiving, sandboarding e quadbiking. No quadbikingescolhi o speedygroup, porque dirigir só é bom quando é rápido! Correr de quadriciclo pelas dunas, com toda a liberdade do mundo deu vontade de rir e cantar e falar sozinha e mais uma vez mandar um 'obrigada, Senhorrrr pela vida!'.Lembrei das amigas e da família e pensei que por mais que eu explicasse e mostrasse as fotos, eles não iriam entender o que eu estava sentindo. Então eu tinha que viver. E vivi. O sandboarding deu mais medo. Na hora em que deitei na prancha vi que a duna era muito maior e mais íngreme daquele ângulo, pensei em desistir. Mas como eu era a primeira e tinha uma fila de gente me olhando, não quis fazer fiasco. Fui! Os primeiros segundos me assustaram, porque a sensação é que a gente não sabe onde vai parar, mas considerando que não tinha nada além de areia ao meu redor, eu realmente não tinha o que temer. Então, curti os breves segundos que pareceram minutos, apesar da velocidade. Quando cheguei lá embaixo, quis subir a segunda e a terceira vez. Só não fui a quarta porque as minhas pernas não aguentaram mais a subia. Adrenalina às vezes é remédio, quer dizer, sempre! Next subject: skydiving.
Eu, Birgit (Austria), Kerstin (Austria), Julia (Alemanha), Yun (Coreia do Sul)
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