Estou aqui tentando lembrar quando
foi que me deram um “boa noite, Cinderela”, que me levou ao catatonismo em que
permaneci por todo esse tempo, cerca de dois anos, em que fiquei sem escrever.
A revoada de ideias, contudo, seguiu
pairando sobre meu carro no trânsito, sobre o trilho que contorna o campo de
golfe enquanto eu corria, sobre a cadeira de praia enquanto desfrutava do meu
ócio, sobre o travesseiro quando eu tentava dormir. Os insights continuaram me
acompanhando em bando, mas as minhas mãos rejeitavam o teclado como os mesmos
polos de um íman não se beijam.
O importante é que tornei a fazer
uma das coisas que mais me motiva nessa vida: conjeturar acerca do comportamento
humano e, naturalmente, conferir-lhe as minhas palavras.
Estou pronta e com muita vontade de
dar pitaco nos novos e nos velhos assuntos e contar alguns segredos. Voltei!
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