É possível ser feliz aos domingos. Ainda bem que eu descobri a tempo! Antes que mais um domingo chuvoso de inverno comprometesse a minha saúde psíquica, resolvi tomar uma atitude. E agradeço a valiosa contribuição do meu amigo João Goldmeier.
Conversávamos justamente no momento em que o fim de semana está chegando ao fim (mais triste do que o domingo, só domingo à noite mesmo), quando o João me incentivou a transformar o pior dia da semana no “dia de alguma coisa”. E como é que eu vivi 29 anos sem pensar nisso?
O João, que ao invés dos domingos não gosta das segundas (embora as pesquisas apontem a segunda como o dia preferido dos suicidas, ainda acho que é efeito do domingo...), tranformou-as no “dia do futebol”. Achei um excelente subterfúgio para driblar o tédio do primeiro dia “útil” da semana. Diz ele que a tática funciona, afinal, ele cumpre os compromissos do dia animado com o futebol de logo mais. Então, por que não tentar?
Concluí que a companhia das minhas amigas seria uma boa. Ainda que nos reuníssemos para fazer nada juntas, “o fim do fim” de semana seria, com certeza, mais alegre. Pouco importa se vamos nos encontrar para aprender a fazer tricô, ir ao cinema, distribuir cachorro-quente para os mendigos ou falar dos homens. O que importa é que vamos estar lá, firmes e fortes, dando sustentação umas às outras na batalha contra o dia oficial da fossa.
Funciona mais ou menos como tomar água para enganar a fome. É uma mentirinha que pregamos em nós mesmos e ainda acreditamos. Mas o importante é que funciona!
Quem sou eu
- Ambelle B. Schmidt
- Nasci em Floripa, vivo em Miami e sou apaixonada pela África. Adoro viajar e explorar novas culturas. Tenho especial interesse pelas diferenças. Este é o meu caderno de 'viagens' aberto ao publico. Seja bem-vindo (a)!
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