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Nasci em Floripa, vivo em Miami e sou apaixonada pela África. Adoro viajar e explorar novas culturas. Tenho especial interesse pelas diferenças. Este é o meu caderno de 'viagens' aberto ao publico. Seja bem-vindo (a)!

23.4.08

Qual o problema com os livros de auto-ajuda?

Os livros de auto-ajuda são duramente criticados pelos amantes da literatura. É certo que na maioria das vezes a linguagem é decepcionante, mas há que se admitir que retratam de forma simples a realidade, que não é nada florida mesmo. A idéia é mostrar objetivamente que, por mais embaraçosa e difícil que seja uma situação, você não é a única pessoa a experimentá-la. Muitos passam por situações semelhantes e também sofrem conseqüências desastrosas. Aqueles que foram bem sucedidos na superação do problema querem externar ao mundo suas fórmulas mágicas e assegurar que se eles podem, todos nós podemos!

Está certo, é reservado a todos o direito de errar (os erros são valiosos obstáculos a serem vencidos na maratona evolutiva da vida), mas quando estiver diante de um erro que parece incorrigível, entenda que ele pode ser superado. Se você encontrar nas prateleiras da livraria uma obra que dê título à sua vida em determinado momento, leve para casa. No mínimo, encontrará metáforas que vão lhe fazer dar risada se si mesma.

Foi por isso que aceitei de uma amiga a sugestão para ler “Quando termina é porque acabou”. Embora saibamos que com o fim de um relacionamento temos que tocar a vida, que a dor vai passar, que um dia a gente esquece e etc, etc, etc, todas nós também sabemos que quando o assunto é relacionamento, quem manda é o coração. Há um abismo separando o que deveríamos fazer daquilo que acabamos fazendo. Nesse momento, é nobre da nossa parte admitir que toda a ajuda é bem-vinda. Vale conselho das amigas, da família, dos colegas de trabalho e também das páginas de best sellers.

Quem sabe um dia, depois de tanto bater com a cabeça na parede, você já esteja descolada em superar obstáculos sentimentais e possa escrever sua própria obra (seja um diário, um blog ou um best seller). E ela vai servir de exemplo para muita gente que ainda esteja nos degraus de baixo, porque, a essa altura, você vai estar cruzando a linha de chegada da maratona evolutiva da vida, lá no degrau de cima, acredite! E o segredo é compartilhar experiências.

E sobre o livro, não terminei de ler ainda, mas darei uma prévia no próximo post. Até breve!

9.4.08

Nós sabemos, e vocês?


Tem algo acontecendo mo mundo e eu preciso descobrir o que é. Algo muito estranho no mundo dos relacionamentos.
Faça uma lista das mulheres – solteiras – insatisfeitas que você conhece. Em dois segundos já pensei em sete nomes. Se me der meia hora sou capaz de listar umas 50 e concluir que coloquei na lista os nomes de todas as minhas amigas!


O enredo é sempre o mesmo: de mansinho, os homens nos conquistam, fazem de tudo para ficar conosco e não nos deixam em paz enquanto não conseguem. No começo a gente resiste, cheia de dúvidas e inseguranças, mas é impossível resistir por muito tempo. Num misto de ilusão, carência e confiança, a gente se deixa levar (para onde eles quiserem). E quando a conquista está no auge, quando eles realmente conseguiram nos fazer acreditar que somos especiais, despejam um balde de água fria no nosso castelinho de sentimentos confusos.
É justamente no ápice da paquera (o momento em que a gente passa a vislumbrar um começo) que eles perdem o interesse, pois já conquistaram o suficiente (pra eles). Foi só o tempo de adquirirmos confiança, de nos sentirmos seguras e de acreditarmos, mais uma vez, que poderia ser diferente, que eles somem. Alguns de mansinho, outros declaradamente, dizendo que “não é bem assim, você entendeu errado” e outros, ainda, evaporam sem dar muita explicação.

É até aceitável – qualquer pessoa madura é capaz de digerir essa informação – que alguém simplesmente não te queira. É foda, mas é aceitável Assim como tem pessoas que nós simplesmente também deixamos de querer. O mais difícil é lidar com o fato de terem sido ELES que nos tiraram o sossego, ELES que insistentemente nos conquistaram e agora que nós nos rendemos, são justamente ELES que não querem mais!

Só me resta concluir que o universo masculino é tão ou mais permeado de inseguranças, dúvidas e incertezas do que o nosso. Não me venham dizer que são as mulheres que não sabem o que querem. Nós sabemos sim: queremos um homem confiável, será que é pedir demais? E vocês, o que querem?